sábado, 16 de fevereiro de 2013

FLAMENCO - ORIGENS E VARIAÇÕES

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Imagem enviada pelo professor Ronaldo Monteforte

CONTEXTUALIZAÇÃO AULAS DE FLAMENCO 1 - TANGOS NO FLAMENCO

TANGOS no FLAMENCO

Os Tangos, como hoje são conhecidos no Flamenco, se originaram do chamado “tango americano: ritmo originário em Cuba com forte influência dos ritmos africanos e que chega aos portos da Andaluzia no meio do século XIX. Do ritmo americano original se originaram os tangos de Cádiz (depois Tanguillos) e os tangos americanos que incorporaram elementos flamencos e deram origem aos Tangos flamencos, como hoje os conhecemos.
Na época da chegada do tango americano à Andaluzia, muitos elementos musicais do flamenco se encontravam em estado de cristalização e os intérpretes tiveram neste ritmo uma forma interessante de representar elementos flamencos sobre compassos binários, numa divisão de dois ou quatro tempos, que representava uma novidade com relação aos demais ritmos que utilizavam predominantemente compassos de doze ou três tempos. Desta forma, o Tango Flamenco propriamente dito surgiu na virada do século XIX como o resultado de se adaptar alguns elementos de (*) jaleos Andaluzes de compasso ternário, e introduzi-los ao compasso quaternário do tango.
Os Tangos constituem um ritmo bastante rico e versátil, existindo muitas variações em suas interpretações nas diversas regiões por toda Andaluzia. Como regra comum o compasso quaternário bem marcado o cante usualmente alegre, algumas vezes sentimental e amargurado.

JALEOS
(*) Jaleos são palavras ou frases usadas para incentivar o bailarino, o cantor ou guitarrista. Nem sempre tem um significado ao pé da letra, mas sempre com objetivo de incentivar, animar e encorajar. Também usados como gritos de desafio.

Alguns jaleos:

Agua!
Anda!
Arsa!
Arte!
Asi se baila!
Asi se canta!
Asi se toca!
Ay!
Bonito braceo!
Dalé Salero!
Dale!
Eso es!
Eso!
Fuego!
Hassa!
Olé la gracia y el salero!
Olé!
Olé tu madre!
Que arte hija/o!
Que Gitana(o) / Guapa(o)
Que passa!
Que viva la madre que te pario!
Toma que toma!
Toma!
Toma ya!
Torero!
Vamo Gitana(o) / Guapa(o)
Vamo por Bulerias
Vamo por Fandangos
Vamo por Sevilla
Vamo por Tangos
Vamo’ ya!
Y no tiene novio/a?


Imagem e texto enviados pelo professor Ronaldo Monteforte


CONTEXTUALIZAÇÃO AULAS DE
FLAMENCO 2 - FANDANGOS


FANDANGOS


Do fandango flamenco, se tem notícias desde 1870, e se supõe que nasceu em Andaluzia, da mescla do fandango folclórico , o tradicional com os cantes flamencos que se realizavam em Andaluzia por esta época. O ambiente andaluz do final do século XIX, que coincide com o nascimento e proliferação dos cafés cantantes, foi o acontecimento ideal para que, em Andaluzia nascesse seu próprio fandango, o fandango Flamenco.

O Fandango é um dos estilos fundamentais do Flamenco, não só pelo que o próprio estilo do fandango representa, mas por ter sido o tronco da árvore, cujos galhos constituem outros cantes que tem fixado personalidade dentro dos cantes flamencos, como são as Malagueñas, , Granaína, Taranta, Minera,...que com base no flamenco, se constituem em estilos próprios.

Compasso binário composto: ( dois tempos com subdivisão em 3 tempos)
1 2 3 4 5 6
> >
1 2

Imagem e texto enviados pelo professor Ronaldo Monteforte


CONTEXTUALIZAÇÃO AULAS DE
FLAMENCO 3 - SEVILLANAS


SEVILLANAS

As Sevillanas correspondem, como diz o nome, a um ritmo originário de Sevilha, extremamente popular em toda Andaluzia, sendo derivado das antigas "Seguidillas Manchegas de Castilla", aclimatadas à região de Sevilha. Suas formas "bailáveis", que incluem Sevillanas "Boleras", "Corraleras", "Rocieras", entre outras, constituem um dos fenômenos de maior popularização de todo o cante andaluz.

As Sevillanas são muito vivas e tão populares que sofrem constantemente adaptações para novos estilos - que diferem não só pela letra, mas também pela acentuação, linha melódica e harmônica. Ainda que possa ter uma interpretação flamenca, tanto no cante como no acompanhamento musical, a Sevillana não constitui propriamente um ritmo flamenco, sendo principalmente um ritmo folclórico e popular da Andaluzia, que alimenta eventos populares como a famosa "Feria de Abril".

Em qualquer das suas formas a Sevillana se caracteriza como um ritmo construído sobre compassos ternários, com uma estrutura de compassos bastante rígida para permitir o baile característico, usualmente dançado em "parejas". Exige bastante criatividade dos compositores para que os versos se adaptem a esta estrutura rígida e obriga muitas vezes o uso do recurso da repetição de frases para encaixar as coplas na métrica. Sua harmonia pode ser construída sobre tonalidades maiores ou menores, dependendo do tema, sendo possível o uso de estruturas harmônicas mais flamencas.
Também de compasso binário composto em diferentes velocidades, possui 4 COPLAS (partes) com coreografias específicas.




Imagem e texto enviados pelo professor Ronaldo Monteforte

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

MINHA PRIMEIRA AULA - 1º FEVEREIRO 2013

É com grande alegria que compartilho aula realizada dia 1º fevereiro 2013, das 19h30 às 20h30 no CREC da Vila Marlene em São Bernardo do Campo, com o professor:

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Imagem capturada pelo meu esposo Cicero da Rocha

Muito obrigada pela receptividade de todos amigos(as) e pela aula maravilhosa.

Até o próximo encontro!